sábado, 6 de outubro de 2007

Não adianta fazer a prática sem TODOS os documentos que comprovam a descendência.

Por conta da certidão anagrafica do meu avô paterno escrevi uma carta ao comune Volpago Del Montello, consultando se esse documento serviria como prova de filiação.

Depois de meses , o anagrafe respondeu dizendo que não poderiam dar uma resposta prévia e que conforme a lei eu apresentasse todos os documentos comprobatórios no comune para fazer a prática.

Enfim, se voce não está com todos os documentos tin tin por tin tin não importa a prova que exista. Só serão considerados os documentos claramente expressos na lei como passíveis de comprovação de filiação, que são nascimento, casamento e óbito.

Não sei se é incoerência ou a vontade de que menos um cidadão italiano de origem brasileira goze do seu direito.

o Stato de Famiglia do meu avo, o anagrafe se dispôs a me mandar o documento desde que eu deposite num banco italiano a quantia de 51,26 euros, e após o pagamento eles providenciarão a emissão e o envio do documento. Que em si não valerá nada, mas será mais um papel a juntar e dar peso ao pedido de cidadania.

Que bom que eu não dependo mais dessa linhagem para a obtenção da cidadania, mas pena porque alguns da minha família precisam dela. E como andam pipocando respostas, às muuuuuitas cartas que escrevi, logo terei uma resposta positiva do Arquivo Arquidioceno da Venezula, dedinhos cruzados.

E continuo a pessoa otimista que sou. E acho que muito breve terei o prazer de finalizar essa busca do meu tão querido avô. Esse aí mesmo que nos olha do lado direito do inicio da página.

Quando no final da sua vida ele estava muito doente, eu queria tanto beijá-lo, mas como essas demonstrações de afeto não faziam parte do cardápio familiar, eu o olhava nos seus olhos azuis e tentava dizer pra ele o quanto ele era amado. Acho que ele entendia. Porque quando penso nele é essa imagem que eu vejo. De amor. Não demonstrado por palavras ou gestos mas sim por atos.

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