terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Horizontes


Em São Paulo o que mais me fazia falta, apesar de eu morar numa casa e acordar com a algazarra dos piriquitos, sábias, ben-te-vis e outros que não me recordo o nome, era poder ver o horizonte. Ver o horizonte acalma, estabiliza o sistema de equilíbrio do ouvido, cura até náusea - quando estiver viajando e enjoar, experimente fixar o olhar no horizonte, os líquidos que nos proporcionam o equilibrio se assentam e a náusea passa - e nos deixa em paz conosco mesmos. Porisso quero partilhar com voces, meus companheiros de viagem, o "meu horizonte". O "meu" nascer do sol,






E dos fundos do meu apto, à esq. o "meu" Por do Sol

Como não se sentir maravilhosa e abençoada pela natureza podendo usufruir de toda essa beleza?

3 comentários:

Anônimo disse...

Marli, felizes os que ainda sentem um frêmito de prazer na alma (e ficam pálidos de espanto, como diria Castro Alves) ao contemplar o nascer e o por do sol, ou as estrelas à noite. De minha sala acompanho, quando posso, o caminhar vagaroso do sol, iluminando ao fundo a ainda majestosa serra da Mantiqueira.

Anônimo disse...

Marli, quem agora ficou pálida de espanto fui eu ao ver que troquei o Bilac pelo Castro Alves. Cruzes!!! Então, fica aqui a correção: no post acima leia-se Olavo Bilac, e não Castro Alves, que também falou do luar como "dourada borboleta" em seu Navio Negreiro.

Marli disse...

Lea,

Quem nunca trocou um nome por um lapso? Eu não posso dizer que não, e muitas poucas podem dizer que nunca. Querida amiga, não empalideça, pois voce só faz brilhar, refletindo as estrelas do Bilc e do Castro Alves.