Em São Paulo o que mais me fazia falta, apesar de eu morar numa casa e acordar com a algazarra dos piriquitos, sábias, ben-te-vis e outros que não me recordo o nome, era poder ver o horizonte. Ver o horizonte acalma, estabiliza o sistema de equilíbrio do ouvido, cura até náusea - quando estiver viajando e enjoar, experimente fixar o olhar no horizonte, os líquidos que nos proporcionam o equilibrio se assentam e a náusea passa - e nos deixa em paz conosco mesmos. Porisso quero partilhar com voces, meus companheiros de viagem, o "meu horizonte". O "meu" nascer do sol,
Como não se sentir maravilhosa e abençoada pela natureza podendo usufruir de toda essa beleza?
3 comentários:
Marli, felizes os que ainda sentem um frêmito de prazer na alma (e ficam pálidos de espanto, como diria Castro Alves) ao contemplar o nascer e o por do sol, ou as estrelas à noite. De minha sala acompanho, quando posso, o caminhar vagaroso do sol, iluminando ao fundo a ainda majestosa serra da Mantiqueira.
Marli, quem agora ficou pálida de espanto fui eu ao ver que troquei o Bilac pelo Castro Alves. Cruzes!!! Então, fica aqui a correção: no post acima leia-se Olavo Bilac, e não Castro Alves, que também falou do luar como "dourada borboleta" em seu Navio Negreiro.
Lea,
Quem nunca trocou um nome por um lapso? Eu não posso dizer que não, e muitas poucas podem dizer que nunca. Querida amiga, não empalideça, pois voce só faz brilhar, refletindo as estrelas do Bilc e do Castro Alves.
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